O século XXI se caracteriza por ser o período em que mais surgem empreendimentos na sociedade. Entretanto, hoje, aproximadamente 74% das startups encerram suas atividades após cinco anos de existência. A causa? Falta de planejamento. Embora a todo momento novas ideias surjam e os gestores de empresas se sintam ansiosos para colocá-las em prática, o estudo de viabilidade econômica existe justamente para garantir que a aplicação de um plano empresarial seja assertiva. Portanto, tendo isso em vista, a FGV Jr. trouxe um material para te ajudar na análise da viabilidade de suas ideias, para que tenha investimentos mais assertivos.
Analisando a aplicabilidade de determinada ideia, o EVE pauta-se na projeção de cenários de custos e receitas futuras do mercado em que o determinado empreendimento atua. Com isso, se faz possível a avaliação de investimentos de tempo e de capital necessários para financiar a ideia, assim como de despesas e margem de lucro que vão se originar deste projeto. Desse modo, é construída uma base de argumentos para decidir sobre a implementação ou não do plano.
O primeiro passo para construir um EVE de qualidade é o estabelecimento de premissas e modelos capazes de fornecer um relatório econômico do empreendimento. Nesse sentido, questões de tributação, variáveis que impactam a saúde do negócio, custos, despesas, comportamento do mercado e precificação costumam ser abordadas em prol de identificar como a empresa poderá lidar efetivamente com esses fatores dentro da realidade. Assim como essas variáveis, os indicadores também são imprescindíveis para diagnosticar o potencial de uma ideia que demande tal análise. Portanto, em seguida, elencamos os indicadores mais importantes que devem ser cosiderados na hora de fazer um EVE.
Na análise e construção de cenários, a TMA é de extrema importância. Isso porque ela representa o valor mínimo que o agente deseja receber em retorno após o investimento realizado. Essa variável se encontra em conformidade com fatores como a origem do capital (próprio ou emprestado), se caracteriza por considerar também os riscos de mercado e está bem atrelada ao conceito de custo de oportunidade. Como não há uma regra específica para o seu cálculo, é comum que se use a TMA como equivalente à Taxa Selic ou outros indicadores de títulos com segurança e boa rentabilidade. Tal fato se deve porque não compensaria investir financeiramente em algo menos rentável do que a própria taxa básica de juros da economia. Portanto, a TMA medirá o retorno necessário para compensar o sacrifício financeiro realizado em prol daquele projeto em detrimento de outros.
Esse indicador possui o poder de sintetizar, através de uma razão, a viabilidade ou não do investimento a ser realizado. Para isso, ele calcula a diferença entre receita e investimento e divide pelo valor investido. Caso o ROI seja negativo, indicará a não rentabilidade/viabilidade do plano. Por outro lado, quando o seu valor é positivo, também é capaz de dar resultados interessantes, uma vez que, se o percentual for baixo, indica a não atratividade do negócio, se comparada com outras oportunidades de investimento. Nessa análise, ROIs positivos e de altos percentuais indicam um cenário possivelmente proveitoso para que o empreendedor coloque em prática suas ideias devidamente planejadas.
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