Sob um cenário marcado por processos burocráticos e altos juros surgiu a necessidade de inovações na área financeira. Originando, assim, o movimento de reformulação da maneira de se lidar com o dinheiro, criado pelas empresas denominadas fintechs. Mas afinal, o que é uma fintech?
Esses modelos de empresas, recém-criados no mercado, exploraram uma cultura digital consolidada mundialmente para fornecer facilidade, eficiência e baixo preço em diversos serviços bancários. As cartas de serviços dessas empresas são amplas e inovadoras e possuem itens tais como o controle financeiro online, solicitação de empréstimos, cartões de crédito sem anuidade, entre outros.
A imersão desse modelo de negócios no mercado resultou em impactos marcantes, tanto para os consumidores, quanto para as grandes companhias. A praticidade e o baixo valor dos juros cobrados pelas fintechs são um diferencial preponderante para o sucesso das organizações. Elas, porém, vão além disso, tendo em vista que os serviços são voltados para a experiência dos clientes, possuindo, assim, um atendimento transparente e menos burocrático.
No entanto, o mercado bancário poderá sofrer com o advento deste modelo, uma vez que esse possui uma ideia de reinventar o sistema financeiro, tornando os bancos, em alguns aspectos, obsoletos. A solução para acompanhar essas mudanças no mercado vem sendo a filiação de grandes bancos com empresas fintechs. “Eles não têm saída, ninguém vai escapar desse movimento. A tecnologia está vindo como uma bola de neve. À medida que vai ganhando escala, vai ficando mais importante, e você precisa correr atrás” disse o vice-presidente do Nubank.
De acordo com o Valor Econômico, houve um aumento de 87% do número de empresas desse modelo no ano de 2016 para 2017. Os ecossistemas de fintechs estão crescendo em uma esfera global, e com ela também cresce o confronto com grandes companhias já estabelecidas no mercado, representando uma grande mudança nesse setor.