O conceito de Empresa Júnior vem se tornando uma tendência no mercado brasileiro. Segundo a Confederação Brasileira de Empresas Juniores, o Brasil é hoje o país líder em número de EJ’s, com cerca de 350 empresas confederadas, e mais de 11 mil empresários de todas as regiões do país.
A ideia de Empresa Júnior surgiu na França, em 1967, onde os alunos da ESSEC – L’École Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales. Em Paris, sentiram a necessidade de ter maior contato com o mercado de trabalho e o ramo no qual viriam a atuar. Por isso, foi fundada a Junior ESSEC Conseil, uma entidade estudantil pioneira no ramo de empresas juniores, que permitiu aos alunos colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Essas empresas atuavam como estágio, sem que seja preciso sair da universidade, o modelo se espalhou pelo mundo. Hoje, destacam-se, além da brasileira, as federações americanas, a asiáticas e europeias de empresas juniores que, somadas, movimentam mais de três milhões de euros por ano.
As empresas juniores são formadas por alunos de graduação de uma instituição de ensino superior, sempre ligadas a um ou mais cursos de graduação. Embora a gestão de uma empresa júnior seja feita integralmente pelos próprios alunos (presidência, gestão financeira, gestão de marketing, etc.), um respaldo deve ser feito pela instituição, contando com professores orientadores e acompanhamento constante. Além de fomentar o crescimento pessoal e profissional do aluno membro, o Movimento das Empresas Juniores também contribui para sociedade, possibilitando a médios, micro e pequenos empresários acesso a serviços de qualidade com preço muito abaixo do mercado. Dessa forma, além de atingir seu próprio objetivo, as empresas juniores contribuem para o desenvolvimento do empreendedorismo em sua região.